Saúde

Aleitamento materno em destaque no HE

Hospital-Escola da UFPel promove até sexta-feira ciclo de palestras sobre a importância do alimento ao bebê

A maternidade do Hospital-Escola (HE) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) é o local onde recém-nascidos recebem a primeira mamada.

Fonte de proteção e anticorpos, o leite materno é para o bebê um indicativo de que crescerá bem, com saúde. A Semana Aleitamento Materno busca destacar justamente a importância desse ato, incentivando mães e pais a adotar a amamentação. Em Pelotas, o HE realiza programação voltada ao assunto, com ciclo de palestras gratuito e aberto ao público.

A Semana Mundial do Aleitamento Materno, celebrada de 1º a 8 de agosto, tem programação na cidade promovida pelo Grupo de Trabalho Iniciativa Hospital Amigo da Criança (GTIHAC). Profissionais da saúde do HE receberão cursos sobre o tema. Durante a tarde desta quarta-feira (2) , um ciclo de palestras será aberto ao público em geral. Serão abordados assuntos que envolvem o mundo da maternidade: amamentação como método de alívio da dor em recém-nascidos, cuidado puerperal e apoio psicológico na amamentação. O evento ocorre durante toda a tarde, no auditório do hospital.

O bebê nasce sem defesa nenhuma, por isso é essencial que ele receba o alimento, fonte de vida capaz de oferecer toda proteção necessária. Simone da Silva, de 37 anos, reconhece essa importância. A mãe já deu à luz cinco filhos - todos nasceram de parto normal e receberam aleitamento até os dois anos de idade.

Em uma das salas da maternidade do HE, Simone oferecia o alimento ao pequeno Kayck, nascido no dia 23. Para um prematuro de oito meses e 2,570 quilos, o leite materno é ouro. “Gosto porque cria um vínculo de amor e proteção entre mãe e filho. Ainda mais quando é ‘picorrucho’ assim. Não tem outra coisa que vá ajudar ele a crescer”, conta.

O Hospital-Escola atende mães e pais do município somente através do Sistema Unificado de Saúde (SUS).

O local é referência em gestações de alto risco, com média de 76 partos por mês. Vera Regina Levien, médica que cuida de bebês diariamente há 27 anos na casa, reforça a opinião da mãe: “É o melhor alimento que existe. É totalmente perfeito, puro. Existem estudos que mostram que até o QI de quem passa pelo aleitamento é maior”.

Além disso, amamentar é positivo tanto ao bebê quanto à mulher. “Há pesquisas que mostram a diminuição de chance de câncer de mama e equilíbrio maior para o organismo da mãe através do aleitamento. Ou seja, só temos a ganhar.” O leite materno, por ser capaz de transmitir anticorpos e nutrientes, previne infecções, doenças crônicas e obesidade.

Quem precisa de auxílio e informação a respeito do assunto também pode procurar a rede pública de saúde. Algumas unidades básicas possuem grupos de gestantes - entre elas as UBSs Dunas, Sanga Funda, Simões Lopes e Guabiroba. Há também a Escola de Mães e Avós, projeto itinerário da Secretaria de Saúde que desde 2016 leva material educativo a respeito de gestação, parto, amamentação e cuidados com bebês para bairros e postinhos da cidade. A equipe promove quatro encontros nas UBSs com objetivo de reduzir a mortalidade infantil e qualificar o pré-natal da rede.

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